Tipos de Calvície – Tipos IIIv, Iv e V: 2 abordagens | Transplante Capilar

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A calvície possui diversos tipos ou graus. Essa definição é importante porque influencia no tipo de tratamento disponível para o paciente. Por isso neste texto iremos abordar os diferentes tratamentos e opções para certos tipos de calvície.

Durante os textos anteriores (TipoI, TiposII e IIA, Tipos III e IIIa e Tipos IVa e Va) optamos por deixar para um momento posterior a abordagem alguns subtipos, que apesar de serem de intensidades diferentes, acreditamos que merecem uma abordagem similar no planejamento cirúrgico do transplante capilar.

Isso porque, os tipos IIIv, IV e V, apesar de graus diferentes de calvície, têm a peculiaridade de terem 2regiões de área calva, apresentando um faixa de cabelos ainda persistentes no médio escalpe.
Mantemos todas as indicações em relação aos tratamentos clínicos e uso de medicações para retardar a evolução da queda, devendo ser prescrita pelo seu médico.

A grande mudança está no planejamento da cirurgia de transplante capilar, poisos tipos IIIv, IV e V, que apesar de graus diferentes de calvície, têm a peculiaridade de terem 2 regiões de área calva, apresentando um faixa de cabelos ainda persistentes no médio escalpe.

 

O paciente nessas fases que procura uma consulta para avaliar um possível Transplante Capilar, usualmente deseja uma cobertura completa de todo o couro cabeludo. O que ocorre, porém, é que a cirurgia de transplante de cabelo possui como limitante o número de fios da área doadora e mesmo em cirurgias de grande porte (giga sessões), em que se chega em números próximos a 5.000 unidades foliculares, na maioria dos casos não é suficiente para cobrir toda a área calva.

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A nosso ver, não se deve apenas “tapar os buracos” na cabeça do paciente sem fazer uma cobertura de áreas de futura queda (o médio escalpe), pois com o avanço da calvície, o paciente ficaria com uma falha de fios na área central, formando um tipo de calvície, não natural.

Cabe aqui também frisar que o número de unidades foliculares retiradas da zona doadora pode sim ser espalhado por toda a cabeça, mas só terá um resultado cosmético visivelmente bom se respeitado uma densidade mínima de enxertos por área, caso contrário, ficarão tão espalhados que não serão visíveis.

Veja no esquema abaixo uma simulação de densidades, note que o mesmo número de pontos ( fios de cabelos ) pode ser distribuídos de deiferentes formas mas somente terá o efeito desejado se colocados mais próximos em uma área menor.

Concluímos que nestes pacientes deve-se perder um tempo maior explicando esses detalhes e criando um plano cirúrgico individual que irácontemplar a área que causa maior incomodo para ele, mas deixando natural o suficiente para as alterações que ocorrerão no futuro, ou mesmo se o cliente desejar, num segundo momento, realizar um novo procedimento para a outra área, tornando isso possível sem comprometer a primeira cirurgia.

 

Dr. Leandro Ribeiro Mauro, atende em Curitiba e Ponta Grossa – PR, e em Blumenau – SC.

Contato: 41 – 30792282 ou contato@drleandromauro.com.br