transplante capilar clinica em curitiba

Dúvidas Frequentes sobre Transplante Capilar

O transplante capilar é uma técnica cirúrgica, que tem indicação para homens e mulheres que sofrem com calvície. A técnica consiste em retirar folículos capilares saudáveis da região posterior da cabeça e então implantá-los, um a um, na região onde ocorre a calvície.

Atualmente as principais técnicas de transplante capilar são: FUE (transplante capilar sem cicatriz linear), FUT (com cicatriz linear) e a técnica de transplante capilar híbrida (FUE e FUT combinados para um melhor resultado).

Transplante Capilar

FUE e FUT

O implante capilar é um procedimento realizado com fios artificiais, sintéticos; já no transplante capilar os fios implantados são naturais, da própria pessoa.

Os fios são retirados da região posterior da cabeça, na região mais densa.

Os fios vão durar na região implantada o tempo que durariam na região de onde foram retirados, durante muitos anos, talvez toda a vida. Como exemplo veja pessoas com grau bem avançado de calvície que permanecem com cabelos na região posterior e lateral.

Em torno de 5 a 7 horas, mas ao final da mesma o paciente pode ir para casa, acompanhado por um responsável.

Não há propriamente uma idade mínima, contudo, usualmente é aconselhável que os pacientes tenham mais de 30 anos, uma vez que ainda não se teria definido o grau de calvície que o indivíduo vai ter no futuro. Todavia, havendo danos irreparáveis à auto-estima da pessoa que está ficando calva muito cedo, uma avaliação médica é essencial a se analisar se o procedimento possa ser antecipado. Quanto a idade limite, esta fica limitada pela saúde do paciente e possibilidade de sofrer um ato cirúrgico, e seu desejo de melhora na aparência. Resumindo, cada caso deve ser avaliado individualmente para ter-se certeza se o transplante é o procedimento adequado naquele momento.

Normalmente os fios implantados caem após a segunda semana, mas isto é normal, porque após 2 a 3 meses irá nascer um fio novo e saudável. Mas isto não é uma regra, em alguns casos, alguns fios, podem permanecer e continuar seu ciclo de crescimento.

É realizado anestesia local precedido por uma sedação para melhorar o conforto do paciente.

Em média após 2 a 3 meses os fios começam a crescer, mas estudos mostram que o crescimento total pode levar até 18 meses.

Cada cirurgia de transplante capilar é feita com o maior cuidado para que fique tão natural que o paciente não precise de uma segunda sessão. Uma segunda ou terceira sessão pode ser realizada a desejo do paciente caso queira maior volume numa área já tratada ou tratar uma nova área.

É possível realizar o procedimento mesclando os fios de outras áreas com fios do couro cabeludo, contudo fios daquelas áreas têm comportamento diferente da dos cabelos, bem como tempo de crescimento, razão pela qual só podem ser usados em locais menos visíveis e quando a área doadora for muito pobre.

Sim, é possível. O mais comum é para sobrancelhas, mas também pode-se transplantar para cílios e região pubiana.

Até o momento não, mas existem estudos em andamento para tentar realizar o procedimento e evitar a rejeição dos fios através de medicações. Talvez no futuro isso seja possível.

Após o pós-operatório, quando os cabelos transplantados começam a crescer, não serão necessários cuidados maiores do que aquele que você já possuí rotineiramente, como o uso de shampoos e condicionadores adequados ao seu tipo de cabelo. Os fios transplantados são do próprio paciente, e depois de um determinado período adquirem um desenvolvimento igual aos fios que o paciente já tem. Por isso os cuidados devem ser os mesmos, não mais do que os cuidados normais.

Muitas pessoas imaginam que por serem filhos de pais calvos, terão a mesma condição no futuro. Não é bem assim que acontece: embora exista sim uma possibilidade maior, não é uma condição determinante. Em uma família cada pessoa tem seu próprio código genético. Um irmão pode apresentar calvície e outro não. O mais importante é acompanhar se existe o processo de queda dos cabelos e avaliar com um médico quais as possíveis causas e tratamentos.

Geralmente as pessoas costumam dizer que estão com um processo de queda dos cabelos, porém, quando falamos de ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA, que atinge a maior parte dos homens, é mais correto afirmar que é um processo de MINIATURIZAÇÃO DOS FIOS DE CABELO, isso porque, devido a fatores genéticos, a calvície está associada à presença de di-hidrotestosterona, que afeta o folículo piloso, que passa a produzir fios de cabelos mais finos e fracos. Esses fios diminuem de tamanho até sumirem completamente, resultando na calvície de padrão ANDROGENÉTICO.

O FOLÍCULO é o responsável pela produção dos cabelos. Em nosso corpo existem 5 milhões de folículos capilares, eles só não estão presentes nas palmas das mãos e dos pés. Os folículos podem produzir dois tipos de pelos: o terminal e o velo. O primeiro é um fio mais grosso, longo e pigmentado, com músculo piloeretor e medula. O velo é um fio pequeno, fino, macio, sem medula, pouco pigmentado, sem músculo eretor. Em um processo de ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA, costuma ocorrer que os fios terminais passam por um processo de miniaturização e se tornam velos, resultando na CALVÍCIE.

Uma crença muito comum é que o TESTOSTERONA é o responsável pela calvície de padrão genético (ALOPÉCIA ANDROGENÉTICA), mas na verdade o responsável pela miniaturização dos fios é o DI-HIDROTESTOSTERONA (DHT), que é um derivado da testosterona. Homens com pré-disposição genética possuem folículos capilares que sofrem com a presença do DHT, afetando seu funcionamento e ocasionando a calvície. Portanto, não é verdade que homens com calvície tem mais testosterona, a quantidade é a mesma em homens com mais cabelos.