Calvicie Tipo II e IIa: Camuflagem

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No texto anterior começamos a falar sobre a evolução da calvície masculina e enfocamos no Tipo I de Norwood, a forma mais branda e inicial da calvície masculina.

Após um período variável de tempo os mesmos pacientes evoluirão para um tipo II ou um IIa. A diferença entre estes dois subtipos é que no primeiro existe apenas um avanço das entradas, com a manutenção dos cabelos da região anterior central; já no tipo IIa, há um avanço dessa região central junto com as entradas aumentando a testa.

Normalmente a pessoa com um tipo II ou IIa tende a começar a camuflar essas “entradas” com penteados para o lado ou topetes diferentes, por isso sempre indicamos nessa fase procurar um cabelereiro/barbeiro/visagista que possa auxiliar nessa camuflagem de forma estética e condizente com o rosto de cada um.

Além do corte de cabelo e penteado, é importante neste período começar a prevenção do avanço da calvície para os outros tipos de alopecia mais severos, utilizando, concomitante com os complementos vitamínicos, produtos medicamentosos que efetivamente vão ajudar a frear a queda, mesmo que parcialmente, indicados por um médico, e de preferência de uso tópico. Esses produtos possuem ação vasoativa ou são inibidores da 5-a-redutase do tipo 2 (enzima que participa do processo de miniaturização explicado no texto anterior).

Medicamentos orais ou aplicações intradérmicas costumam ainda ser poupados nesta fase, exceto em casos que apesar do paciente ser um Tipo II ou IIa apresente um afinamento dos fios que indique uma progressão possivelmente rápida para outros subtipos. Todavia, antes de iniciar qualquer tratamento enfatizamos a necessidade de se consultar um médico para avaliar a indicação.
Quanto aos procedimentos cirúrgicos, é comum alguns clientes, principalmente jovens, chegarem nesta fase procurando uma solução mais definitiva, visto que mesmo apresentando grau inicial da calvície, os estágios II e IIa podem mudar bastante as feições da pessoa, já que a moldura do rosto que são os cabelos está mudando. Existe nesta fase a possível indicação do procedimento de transplante capilar, mas antes de indicar o procedimento devem-se avaliar alguns critérios:

• Idade do paciente – num paciente muito jovem, antes dos 25 anos, um cuidado maior deve ser tomado ao se indicar um transplante capilar, pois não se sabe a velocidade da evolução de sua calvície, sendo necessários procedimentos posteriores para cobrir áreas que não pareciam que iriam ficar calvas durante esse primeiro momento;
• Expectativa do paciente – um cliente com grau inicial de calvície que procura pelo transplante capilar, ocasionalmente, pode ser é uma pessoa muito vaidosa, a qual busca um alto grau de resultado, que, via de regra, não pode ser atingido, devendo, por esta razão ser explicado detalhadamente sobre o procedimento antes da indicação;
O corte de cabelo e o tipo da pessoa – durante a consulta, o médico deve avaliar o corte de cabelo e a postura do paciente, pois isso pode influenciar na forma que ele irá usar o cabelo no futuro e conseqüente a indicação e o planejamento da cirurgia (se FUT ou FUE, o desenho da área a ser implantada e outros pequenos e importantes detalhes).

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Desta maneira, respeitando a limitação do procedimento e sendo o paciente bem esclarecido a este respeito e atendido o seu desejo, no que for possível, o transplante capilar pode sim ser uma indicação para esses tipos de calvície já que pode ter um impacto muito importante na qualidade de vida e autoestima do paciente.
Lembre-se sempre que o objetivo da cirurgia de transplante capilar não é só a melhora em curto prazo da estética do cliente, mas sim um planejamento de longo prazo que mantenha essa estética natural.

 

Dr. Leandro Ribeiro Mauro, atende em Curitiba e Ponta Grossa – PR, e em Blumenau – SC.

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